segunda-feira, janeiro 29, 2007

Rosca de frutas secas

Feriado prolongado aqui em São Paulo, dias beeem longe da cozinha. Solzão, mar, amor e principalmente criançada feliz. Sofia e suas priminhas nunca se divertiram tanto. Como é gostoso vê-la assim, sorriso sincero e espontâneo. O duro foi acostumá-la a dormir sozinha no berço novamente, nossa que trabalho!
Bem, essa rosca eu fiz na mesma noite da focaccia aí de baixo. Eu, que não sou nenhuma expert em massa, não tive dificuldade. Morninha é tudo de bom!

Recheio
200grs de frutas secas ou cristalizadas

Massa
1 tablete de fermento biológico - 15g
1/2 xíc. chá de água morna
1/2 lata de leite condensado
500g de farinha de trigo
2 colh. sopa de manteiga
2 ovos - 1 para pincelar
1 colh. café de sal
açúcar cristal para salpicar

Modo de preparo
1-Dissolva o fermento na água morna, misture o leite condensado, junte 1/4 de xíc. de chá de farinha de trigo, cubra e deixe descansar por 15 minutos.
2-Em uma tigela grande coloque o restante da farinha, a manteiga, o ovo e o sal.
3-Acrescente a mistura fermentada e amasse bem (se necessário, acrescente mais farinha até dar liga e não grudar nas mãos).
4-Abra a massa em uma superfície enfarinhada, coloque o recheio e enrole como rocambole. Una as pontas.
5-Com o auxílio de uma tesoura corte fatias de 3cm.
6-Modele a rosca alternando as fatias (uma em pé e outra deitada).
7-Pincele com o ovo batido, salpique o açúcar cristal e deixe crescer por 15 minutos.
8-Leve ao forno pré-aquecido por, aproximadamente 30minutos.

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quarta-feira, janeiro 24, 2007

Focaccia de Alecrim

Sabe aqueles dias em que vc está com a "macaca" e vc TEM que fazer alguma receita? (bem, na verdade isso não acontece só na cozinha...). Só que vc não tem a mínima idéia de que receita, é tarde, não tem todos os ingredientes..., enfim, tudo contra, mas vc QUER fazer algo. É, isso me acomete de vez em quando.
Semana passada, ao chegar do serviço, já noite, folheando revistas e me deparo com essa focaccia. A Luna tem uma versão, se não me engano, com batata na massa, a Eliana tem outra e vi no livro do Jaime Oliver uma com farinha e semolina, mas como estou com certo trauma de semolina, optei por essa receita mais simples. Só posso dizer que ficou deliciosa, me lembra um pouco a textura do pão ciabatta. Não tinha alecrim fresco, por isso acho que o sabor da cebola e do azeite ficou mais acentuado, mas muuito bom! Ah, não tinha fermento seco, só o fresco e só fui perceber na hora que já tinha começado a receita e já o tinha misturado na farinha. Então se quiser inverter a etapa e diluir o fermento fresco na água morna primeiro, acho que não tem problema. Assim como a cobertura fazer a seu gosto.

Ingredientes
3 xíc. chá de farinha de trigo
1 colher café de sal
2 colh. chá de fermento biológico
200 ml de água morna
4 colh. sopa de azeite de oliva
1 cebola roxa pequena - usei branca mesmo
folhas de um ramo grande de alecrim
1 colher chá de sal grosso

Modo de preparo
1-Em uma vasilha, peneire a farinha e sal. Acrescente o fermento, e, com a mão, faça uma cova no centro dos ingredientes secos.
2-Despeje a água morna e a metade do azeite no centro. Misture aos poucos. Se a massa parecer seca, acrescente mais água.
3-Coloque a massa sobre uma superfície enfarinhada e sove até ficar macia e elástica. Deixe descansar coberta, em local protegido, por cerca de 30minutos. Com a mão fechada, sove e amasse mais um pouco.
4-Abra a massa com um rolo de macarrão e forre o fundo de uma assadeira de pizza untada com azeite (usei uma forma redonda de 25cm - por isso ficou mais alta, ah, regada com bastante azeite). Pincele com o azeite restante.
5-Corte a cebola em rodelas finas. Espalhe-a sobre a massa com o alecrim e o sal grosso, pressionando levemente.
6-Com o dedo indicador, pressione a massa, mantendo a distância de 3cm da borda.
7-Deixe a massa crescer por cerca de 30minutos, coberta. Leve ao forno preaquecido, por cerca de 25minutos. Sirva morna. (eu não espero tanto...)

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segunda-feira, janeiro 22, 2007

Moussaka


Esse finde foi de muitas receitas, porém poucas fotos. E as poucas que tirei não saíram lá muito boas, vide acima. Tudo começou sexta à noite, que é o período em que cozinho, quando chego do trabalho ( e faço de tudo, inclusive massas com fermento, para espanto de algumas blogueiras rsrsrs). Como sábado iria viajar, peguei receitas para se comer no meio do caminho, para beliscar. Optei pelos Biscoitos Carinhosos que vi no blog da querida Akemi, que nada mais são do que sequilhos. Fiz meia receita, mas apanhei bastante. A massa não deu liga de jeito nenhum, acho que fiz algo de errado, fui colocando mais margarina e até que chegou um ponto que deu para enrolar, mas não ficaram bonitos que nem os dela. Snif. Mas ficaram bons, mas não bonitos. Agora, imagina sequilhos em mãozinhas de crianças e um carro com o estofado todo branco... não, não foi uma boa idéia para viagem... mas repetirei a receita em outras ocasiões. A segunda receita foi o muffin salgado da Valentina, eu gostei muito, já Jr. acho que estranhou um pouco, na cabeça dele muffin para ele tem que ser doce. Eu só mudei o recheio, não tinha cheddar nem relish, usei mussarela e gorgonzola, que é o que eu tinha. Bem, tudo isso para falar e postar sobre o moussaka (lê-se mussacá). Falar de coisas e culinária grega me lembra o filme Casamento Grego, já que nunca tive oportunidade de ir à Grécia e o pouco conhecimento que tive sobre cultura grega (no sentindo beem amplo) foi através desse filme. Ri muito, e como não rir por exemplo daquela parte em que Toula tenta colocar a lente de contato? Ou da paquera na vitrine da agência de viagens? Voltando à culinária: há uma parte do filme em que Toula fala de um trauma da infância em que ela era obrigada a levar a moussaka para lanchinho na escola, enquanto suas colegas levavam sanduíches. Já fomos crianças um dia e sabemos muito bem o que isso representa não? ;-)
É um dos pratos gregos mais conhecidos e muitos dizem se tratar de uma lasanha de berinjela, até por sua apresentação com camadas sobrepostas, mas há diferenças. Não há massa no meio e a carne moída e a batata se destacam. Essa receita é do chef Thrassivoulos Georgios Petrakis, do restaurante Acrópoles, aqui de São Paulo. Ao lado coloco minhas modificações, pois sempre tento deixar o prato o mais light possível. O bechamel fiz bem simples, com farinha, manteiga, queijo e noz moscada, mas posto a receita original.

Ingredientes

4 a 5 berinjelas médias
½ kg de batata cortada em fatias
½ kg carne moída
molho de tomate (usei uma lata de tomate pelado batido)
1 xícara de chá de azeite (usei o suficiente para grelhar a berinjela e refogar a carne)
2 cebolas médias picadas
pimenta síria, canela em pó, cravo em pó, noz moscada a gosto (não economize nas especiarias, é o diferencial)

Ingredientes para o Creme Bechamel
1 xícara de chá de farinha de trigo
2 xícaras de chá de leite quente
1 xícara de chá de manteiga
2 ovos batidos
2 tabletes de caldo de galinha
1 xícara de chá de queijo parmesão ralado
sal pimenta do reino

Modo de preparo
Corte a berinjela em fatias e a deixe em água e sal por uma hora. Depois, frite em azeite quente até dourar (eu apenas grelhei). Também frite a batata cortada em fatias (eu cozinhei no microondas). Enquanto isso, esquente o azeite na panela, doure a cebola, coloque a carne moída e mexa por 10 minutos. Adicione molho de tomate, alho, sal e pimenta do reino e as especiarias. Se quiser mais consistência, coloque um pouco de água ou vinho (usei vinho branco). Deixe cozinhar por 30 minutos.

Modo de preparo do creme Bechamel
Em fogo baixo, derreta a manteiga, em seguida coloque a farinha de trigo e mexa até dissolver. Adicione o leite quente e mexa virar uma pasta. Coloque os ovos batidos com sal e caldo de galinha e continue mexendo até ganhar mais consistência. Adicione o queijo ralado e desligue o fogo.

Montagem
Unte uma assadeira com manteiga e monte nesta ordem: uma camada de berinjela, uma de batata, uma de carne, outra de berinjela, outra de batata, creme bechamel e queijo ralado por cima. Gratinar no forno. A porção serve entre 5 e 6 pessoas.

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sexta-feira, janeiro 19, 2007

Rolinhos de abobrinha

Para esses dias de calor e preguiça, nada melhor que um pratinho light, fácil e rápido.

Ingredientes
2 abobrinhas – usei do tipo brasileira
100grs de ricota
10 azeitonas verdes picadas
½ lata de atum ralado na água
azeite à gosto

Modo de preparo
Lavar as abobrinhas e cortar em fatias finas no sentido do comprimento. Grelhar as fatias em frigideira regada com azeite. Para o recheio misturar a ricota, as azeitonas e o atum. Rechear as abobrinhas grelhadas com essa mistura e fazer rolinhos. Regar com azeite e servir com uma saladinha. Vapt, vupt.

Uma dica: se vc comprar a abobrinha brasileira não deixe muito tempo na geladeira pois ela irá amargar. Pelo menos disse o meu feirante.

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quarta-feira, janeiro 17, 2007

Por que as francesas não engordam?

Achei essa matéria interessante, mas é de um site em que tenho acesso restrito, então não dá para colocar o link. Já tinha ouvido falar no livro e achei interessante como a cultura gastronômica francesa, com a preservação de seus rituais e tradições, pode influenciar na sua saúde, bem estar e auto estima - segundo a autora Mireille Guiliano. Segue reprodução do texto:

"Os ensinamentos de Madame Guiliano
A França é conhecida pela qualidade e variedade da gastronomia, mas não é um país de obesos. O instigante também é que “malhar” não está entre as predileções dos franceses.
A tradicional alimentação francesa ainda se mantém com três refeições ao dia e três pratos ao jantar e, muitas vezes, com um adicional de queijo antes da sobremesa, garante a francesa Mireille Guiliano no livro, que se tornou best-seller internacional, “As mulheres francesas não engordam” (Ed.Campus).
Embora o número de pratos seja maior, o tamanho deles é menor, ou seja, a quantidade de comida é bem reduzida. Mas para a autora, outro segredo é que os franceses cultivam uma certa formalidade e tradição mesmo nas refeições comuns, apesar das modernidades. Nada de comer vendo tevê ou lendo jornal. Nem comer no carro ou no metrô. Muito menos em pé!
Comer para os franceses exige um certo ritual. A arrumação da mesa é tão importante quanto a preparação da comida, pois dispõe a mente para o que será servido e aguça os sentidos.
Prestar atenção ao que se come é fundamental para se apreciar o sabor, ensina Mireille. Quem come automaticamente, come mais do que necessita. Come para satisfazer os “demônios” da mente e não às necessidades do estômago ou da degustação. Pelo menos a metade dos nossos hábitos errados de comer e beber, garante a autora, origina-se da falta de atenção aos nossos verdadeiros prazeres e necessidades.
E mais um segredo. O prazer da maior parte das comidas está nos primeiros bocados, por isto os franceses raramente repetem um prato. Assim, não transformam em rotina as coisas de que mais gostam.
Eles também não colocam uma refeição inteira no prato. Trocar os pratos não apenas força a pessoa a se concentrar no que está saboreando como também retarda a refeição, favorecendo a digestão e promovendo maior satisfação. “Quanto mais depressa se come, mais se quer comer. Se lavar um prato extra parece um transtorno, o que, então, representa engordar?” questiona Mireille.
Assim, mesmo saindo de uma refeição mais elaborada, os franceses ficam satisfeitos, nunca empanturrados. Então, como constatou madame Guiliano, tudo se resume a uma questão cultural.

A influência cultural
Meirelle, aos 18 anos, viveu por um ano nos Estados Unidos, participando de um intercâmbio e voltou gorda. Ao retornar, surpreendeu a todos. Com a ajuda do médico da família e dos pais, recebeu orientação para voltar aos clássicos princípios franceses da gastronomia e para adotar os truques consagrados pelas mulheres locais, que nunca mais abandonou.
Embora tenha voltado a morar na América, em razão da carreira e do casamento com um americano, hoje, como presidente e CEO da Clicquot Inc., em Nova Iorque, participa de freqüentes almoços e jantares de trabalho. Sem dietas radicais e uma vida de vinho, pão e até chocolate, mantém-se esbelta como qualquer francesa, conforme demonstra em suas aparições.
O peso ideal, diz ela, varia nas diferentes épocas da vida. Quem era saudável aos vinte anos, o melhor é manter mais o menos o mesmo peso o resto da vida. Para tornar esta meta possível, oferece alguns conselhos básicos:
-Não fique passiva, nem desanimada quando sua roupa e o espelho indicarem que é hora de fazer um ajuste na alimentação. Anote durante três semanas tudo o que come. Depois identifique e reduza progressivamente os “agressores” (massas, pizzas, doces, etc) que forem mais freqüentes;
- não estoque “agressores” em casa;
- faça uma lista e um estoque de “pacificadores” da fome (iogurte, barra de cereais, frutas), que mais lhe agradam;
- cultive sua própria intuição de “agressores” e de “prazeres” e ajuste cada um aos níveis que lhe convenha, procurando sempre compensar abusos, ou seja, maximizar as recompensas do prazer, minimizando os custos;
- diversifique suas comidas tendo em foco as estações do ano. Aumente a proporção de frutas frescas e legumes;
- experimente novos sabores;
- prepare suas próprias refeições. Desista de comidas prontas, principalmente as que são processadas com qualquer coisa que seja artificial;
- os temperos facilitam a digestão das comidas pesadas e fortalecem a imunidade (tanto as ervas quanto os temperos podem ajudar a diminuir o sal, que causa retenção de água e ganho temporário de peso). Invista no alho poró que é muito nutritivo e diurético;
- tome um bom café da manhã;
- coma devagar e sempre sentada. Aprecie o que está comendo;- nunca sinta fome. A fome é atormentadora e desagradável;
- beba pelo menos mais dois copos de água por dia e sempre mais, quando tiver oportunidade;
- progresso na carreira, casamento e maternidade podem ser fatores de estresse. A melhor defesa é aprender a saborear as pequenas coisas que fazem cada dia ser um milagre, seja o nascer do sol no caminho para o trabalho, um arbusto abrindo em flores ou o sorriso inesperado de um estranho.
As francesas são esbeltas e saudáveis porque compreenderam que são guardiãs do próprio equilíbrio e, quando este escorrega, estabelecem seu próprio plano de correção, baseando-se nas preferências pessoais. Mas, normalmente, elas não deixam uma perda de equilíbrio ficar muito fora de controle... "

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segunda-feira, janeiro 15, 2007

Risoto de Aspargos

Esse risoto já faz um tempinho que fiz. Na verdade não consigo postar simultaneamente com a minha produção. Às vezes por causa de falta de tempo, outras por pura preguiça :p Adoro aspargos e fiquei inspirada em fazer esse risoto depois que vi um programa do Mestre Cuca, um humorado apresentador/dono de restaurante/chefe de cozinha meio "locão", que tem um programa diário na Rede Mulher. Já fui várias vezes nos restaurantes dele (a maioria em Moema, aqui em São Paulo), são bonzinhos, mas nada uau. Bem, mas voltando à receita, ele fez essa receita diretamente de Nova York, estava lá fazendo uma série sobre um produtor americano de queijos (na verdade um merchandising, e olha, o programa dele é 80% patrocinadores e 20% receita rsrsrs) e para usar o queijo, fez esse risoto. Na verdade nem anotei a receita, tirei a idéia básica, peguei a receita do risoto de funghi, adaptei e tcharan: dilícia!!! Assim como a Eliana, sou viciada nessa iguaria cremosa!!!

Ingredientes
2 xícaras (chá) de arroz arbório
1/2 cebola picada
1 maço de aspargos
1 xícara (chá) de vinho branco
6 xícaras (chá) de caldo de galinha ou legumes
4 colheres (sopa) de manteiga
4 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado
sal e pimenta moída na hora

Modo de preparo
1- Lave os aspargos, corte a base mais dura e com um descascador de legumes tire um pouco da casca, desde a parte abaixo das pontas até a base. Corte as pontas dos aspargos e reserve-as. Pique o restante dos talos em pedaços pequenos.
2- Numa panela, coloque o caldo de galinha e leve ao fogo alto. Quando ferver, abaixe o fogo e reserve.
3- Em outra panela, coloque metade da manteiga e leve ao fogo baixo. Quando derreter, acrescente a cebola e misture por 4 minutos ou até que fique transparente. Junte o arroz e misture por 2 minutos em fogo alto. Adicione o vinho e misture bem até evaporar. Acrescente os aspargos picados e as pontas. Se quiser pode deixar as pontas de molho em água até ficarem tenras e adicioná-las só no final do preparo do risoto.
4- Mantenha a panela com o caldo em fogo baixo. Na panela com o arroz, acrescente 1/3 do caldo e mexa até secar. Junte mais 1/3 do caldo e mexa sem parar até que seja absorvido. Adicione o restante, aos poucos, verificando a consistência do risoto. Ele deve ficar úmido e com o arroz al dente. Ajuste o tempero.
5- Quando atingir o ponto de risoto, desligue o fogo e adicione o restante da manteiga. Misture parmesão ralado e sirva bem quente. Coma imediatamente, enquanto ele ainda conserva a textura umedecida.

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domingo, janeiro 14, 2007

Muffins de mirtilos (blueberry)


Essa receita é da querida Cinara. Fiz exatamente como ela explicou, descongelando os mirtilos de um dia para outro e secando com papel toalha para que eles não sangrassem na massa. Ficaram realmente deliciosos. Fiz meia receita e renderam doze unidades. Recomendo muitíssimo.

Ingredientes
3 xícaras de farinha de trigo
1 colher (sopa) de fermento em pó
1/2 colher (chá) de bicarbonato
1/2 colher (chá) de sal
140g de manteiga ou margarina amolecida
1 xícara de açúcar
2 ovos grandes
1 1/2 xícaras de iogurte natural (2 potes de 180g cada)
1 colher (chá) de casca de limão ralada
1 1/2 xícara de blueberries
1 colher (sopa) de farinha de trigo (se for usar blueberries descongeladas)

Modo de fazer
1. Posicione a grade na metade inferior do forno. Pré-aqueça a 190 graus centígrados.
2. Misture a farinha, o fermento, o bicarbonato e o sal, e reserve.
3. Na batedeira, bata a margarina e o açúcar até ficar fofo. Acrescente os ovos, um de cada vez, batendo após cada adição até incorporar. Acrescente a casca de limão e bata.
4. Acrescente a mistura de farinha alternando com o iogurte, batendo após cada adição, apenas até incorporar. Não bata demais. Misture as blueberries. Se for usar blueberries congeladas, descongele-as primeiro, tire o excesso de líquido e polvilhe-as com a colher de sopa de farinha.
5. Use uma forma para 12 muffins. Unte cada forminha com margarina ou oil spray, ou use forminhas de papel. Se a forma for antiaderente, não precisa untar. Distribua a massa igualmente nas forminhas. Asse até dourar, por cerca de 20 minutos, e ao enfiar um palito no meio ele saia limpo. Deixe esfriar na forma por 5 minutos antes de remover os muffins.

sexta-feira, janeiro 12, 2007

Coruja???? Eu??!!

quarta-feira, janeiro 10, 2007

Bolo gelado

Esse bolo remete à minha fase escolar. Lembro que quando havia algum aniversário, vira e mexe algum coleguinha trazia um pedaço do bolo embrulhado em papel alumínio. Escolhi fazê-lo porque usa o liquidificador e ultimamente a preguiça anda imperando...

Ingredientes
200ml de iogurte natural - usei um copinho e completei com leite
4 ovos
2 xíc. chá de farinha de trigo
1 xíc. chá de açúcar
100ml de óleo - usei canola
1 colher sopa de fermento em pó

Cobertura
1 vidro de leite de coco (200ml) - usei light
1 lata de leite condensado - não usei toda a lata para não deixar tão doce, fica a critério
a mesma medida de leite
1 pacote de coco ralado (100gr) - usei o úmido

Modo de fazer
Para o bolo, bater todos os ingredientes no liquificador menos o fermento. Adicioná-lo depois delicadamente. Colocar em forma retangular média e assar a 180°C.
Para a cobertura, misturar todos os ingredientes, menos o coco ralado. Cortar o bolo em pedaços depois de frio, passar nessa mistura e depois no coco ralado. Se quiser, embrulhar cada pedaço no papel alumínio e levar à geladeira. Fica melhor ainda no dia seguinte.

domingo, janeiro 07, 2007

E foi aqui que começou...Pateo do Collegio

Não, não é nenhuma foto antiga. Foi tirada sexta agora. Já disse que trabalho no centro de São Paulo. Coisa de uns dois anos, já que antes a firma era sediada em um desses bairros chiques, isto é, saímos de um lugar classe AA e fomos parar no meio da muvuca, do povão como se fala. Mas vcs querem saber? Eu a-d-o-r-e-i! A despeito do que se fala aqui do centro, de segurança, tumulto, sujeira, bagunça etc... eu só posso dizer que encontrei coisas boas aqui. Há um outro lado de muita cultura e boas compras é claro, que ninguém é de ferro. Antes eu ia trabalhar de carro, o que pode ser bom ou ruim, mas levando-se em conta o caos que é o trânsito de São Paulo, fico muito feliz de agora ir trabalhar de metrô e gastar meu tempo de viagem lendo meus livros. Tá, não tenho mais lojas e restaurantes estrelados ao meu redor, mas tenho variadas opções de cardápios, 25 de março, Mercado Municipal, Liberdade, República, tudo isso a pé. O Pateo do Collegio é um conjunto arquitetônico tombado pelo Patrimônio Histórico, local em que foi levantada a primeira construção do que agora é a cidade de São Paulo - uma igreja e um colégio erguidos pelo padre José de Anchieta em 1554. O prédio de hoje já não é mais o original, mas sim uma réplica, datado de 1953, mas dentro podemos encontrar uma parede de taipa de pilão original (esqueci de tirar a foto). No local há uma igreja, (onde se realizam casamentos e não se pode tirar fotos), um museu de arte sacra e um café, o qual passei depois do almoço para desfrutar um bolinho de laranja com um expresso e aproveitei para tirar as fotos abaixo. É incrível como mesmo com o barulho infernal que impera lá fora, podemos adentrar lá e encontrar um lugar tranqüilo, cheio de verde, sossego, uma boa comida, uma fontezinha de água, enfeites indígenas. Fora que tem dias em que há concertos de música clássica, apresentação de coral dentro da igrejinha, um luxo para nossos ouvidos, uma paz para passar a hora do almoço. O centro é assim: ou você adora ou você detesta.

Maçãs Assadas - receita da minha amiga secreta

Estava esperando a Cinara voltar para postar a receita que ela, como minha amiga secreta me enviou. Acho que ela viu meu gosto pelas frutas e me mandou um extrator de polpa de maçãs, junto com essa receitinha fácil, simples, mas deliciosa. Depois de tirar o miolo, eu ainda usei uma faca para abrir mais o orifício para caber mais recheio. O único problema foi que me empolguei na hora de comprar as maçãs e fui na maior que achei, um exagero. Pensei que elas murchariam bem depois de assadas. Na hora de servir tive que dividí-la em três partes, pois já estávamos empanturrados com toda a comida. Servi acompanhada de sorvete de creme. Adorei participar dessa brincadeira e obrigada Cinara por seu carinho!

Ingredientes
4 maçãs grandes
1/4 xícara de chá de açúcar mascavo
1 colher chá de canela em pó
1/4 xícara de chá de nozes picadas
1/4 xícara de uvas passas picadas
1 colher sopa de manteiga
3/4 xícara de água

Modo de preparo
1- Pré-aqueça o forno a 190°. Lave as maçãs, remova o miolo até um centímetro antes de chegar à base das maçãs, usando o extrator de polpa.
2- Em uma tigela pequena, misture o açúcar, a canela, as passas e as nozes. Coloque as maçãs em uma assadeira quadrada de 20x20cm. Recheie cada maçã com esta mistura. Por cima, coloque um pedacinho de manteiga (1/4 da colher de sopa).
3- Ponha a água na assadeira, ela deve cobrir o fundo (acrescente mais, se necessário). Asse por 30 ou 40 minutos, até ficarem macias, mas não moles demais. Retire o forno e molhe as maçãs várias vezes com o suco que se formou no fundo da assadeira.
Sirva-as mornas, com sorvete de creme. Rende 4 porções.

sexta-feira, janeiro 05, 2007

Chutney de abacaxi


Como só tenho essa foto aqui no serviço, postarei hoje sobre esse chutney de abacaxi que fiz para acompanhar o pernil de cordeiro do final do ano passado. Na verdade, me decepcionei um pouco. Ele ficou mais parecendo uma geléia um tantinho apimentada. Gostosa, mas geléia. Adoro comida indiana, ir ao Ganesh ou no Tandoor aqui em São Paulo e apreciar a entrada com naan quentinho (um pão maravilhoso feito no forno tandoor) acompanhado de chutneys variados, nossa, é dos Deuses. (Ah, regado com muito suco de água de rosas). Esses chutneys que eu já comi são ricos em condimentos e sabor, por isso acho que esperei mais desse, mas ressalto que mesmo assim ficou gostoso, ficou um ótimo acompanhamento para meu cordeiro. Fiz umas variantes no final: achei ele muito "pedaçudo" depois de cozido, então meti o mixer e deixei ele mais pastoso, mas ainda com pedaços de abacaxi e adicionei um tempero que tinha em casa que leva páprica, cominho, coentro, hortelã, acho que deu um up no sabor. A receita tirei do Rainhas do Lar.

quarta-feira, janeiro 03, 2007

Torta alemã de bacalhau

Essa receita peguei de uma revista que comprei do Edu Guedes, aquele cozinheiro/apresentador marido da Eliana Dedinhos. Não tenho a mínima idéia porque se chama torta alemã, é uma variante do clássico bacalhau + batatas + ovos + azeitonas, mas ficou uma delícia. Com certeza repetirei a receita, até porque Jr. é viciado em bacalhau. Pena que não tirei foto das camadas, porque esse negócio de ficar tirando foto de comida é meio complicado, ainda mais quando se tem visita em casa, fica chato, ou vc serve ou vc tira foto e pra ficar bom, tem que tirar mais de uma...puxa, esse negócio de blog vicia viu! Chega a ser hilário esses lances! Vou colocar as medidas que usei pois emprestei a revista.

Ingredientes
800grs de bacalhau
600grs de batata cozida e amassada
2 cebolas grandes cortadas em rodelas
2 dentes de alho picado
2 colh. sopa de margarina
azeite à gosto
1 1/2 xíc. chá azeitonas pretas do tipo portuguesa picadas
3 ovos cozidos e picados
3 claras em neve
2 colh. sopa de maionese

Modo de preparo
Na véspera, deixe o bacalhau de molho na água para dessalgá-lo. Trocar a água várias vezes. No dia, para cozinhá-lo, ferver água e jogar sobre ele e abafar com uma tampa. Deixar até que a pele ou espinha saiam facilmente. Desfiar em pedaços não muito pequenos. Fazer um purê com as batatas cozidas e a margarina, não há necessidade de colocar leite. Refogar as cebolas em rodelas e o alho picado no azeite à gosto. Bater as claras em neve e adicionar delicadamente a maionese.
Montagem: numa travessa fazer uma camada com o purê de batata, jogar o bacalhau desfiado, por cima as cebolas e o alho refogado, uma camada de azeitonas pretas, outra dos ovos picados, regar com azeite à gosto. Por último as claras em neves com a maionese e levar para gratinar no forno moderado por uma meia hora, até dourar.

terça-feira, janeiro 02, 2007

Dicas para um novo template

Nossa, quem lê assim, vai pensar que sou uma expert no assunto. Porém, somente quero dividir minha experência com vocês sobre minha via crúcis até chegar nesse resultado. Pensei em contratar um webdesigner, mas não conheço nenhum e também não tinha indicação. Então comecei a fuçar aqui, ali, dar uma "googlada" básica. Pensei em eu mesma montar o lay-out do template, mas peloamordedeus, eu só tenho um neuroniozinho básico, e é um tal de HTML misturado com CSS, que ninguém merece. Cheguei até a pegar umas apostilas de faculdade do Júnior, mas definitivamente não é a minha área. Aliás, maridão diz que trabalha na área de informática, o que não quer dizer que ele trabalhe com informática. (Cá entre nós, tô achando que ele sai de casa, fala que vai trabalhar, pega o caminhão que fica lá na esquina e sai vendendo pamonhas de Piracicaba por aí hahahaha). Mas voltando ao assunto, achei meio complicadim eu mesma fazer do jeito que queria, então apelei pro já pronto em que a gente só copia/cola lá no blogger e manda republicar. Corre o risco de trombar com um igual por aí, mas é mais cômodo. Mas quem disse q tbém é simples assim? Nanananinanão. Vc copia/cola e republica e veja só! Sai tudo zoneado, desconfigurado, sidebar lá embaixo e o desespero toma conta: perdi tudo!! Então regra número um: faça um backup do seu template, salve como .txt no bloco de notas por exemplo e daí vc pode brincar à vontade. Então, esse brincar à vontade é ir mudando uma coisinha aqui, outra ali, dando preview para ver como fica e ir salvando. Do template que eu baixei eu mudei muita coisa, tipo fonte, tamanho de letra, disposição dos temas, cores, porém não tenho uma didática, foi tudo no chutômetro e por dedução. O meu template eu tirei do Free Blogspot Templates, que até deixei o banner aí do lado para dar os créditos, mas há vários sites que disponibilizam como:
Blogger Templates
Blog Skins
Pannasmonstata Templates
Apenas alguns exemplos, uns já vem com a lição pronta, copiar/colar, outros deixam o arquivo aberto para vc configurar de acordo com seu gosto, outros deixam fechado para não mudar muito o original, outros vem vários arquivos CSS com as imagens separadas e vc monta seu template e ainda tem que dar o endereço de hospedagem das imagens, pois eu não sabia, mas o fundo, o desenho que vai nas laterais, no nome dos posts, isto é, qualquer figura que aparece no seu blog você tem que hospedar em algum site de hospedagem de imagens, dou como exemplo o Image Shack ou o Image Hosting. Bem, minha peregrinação foi essa, nem acabei pois ainda quero separar os post por categorias e fazer alguns ajustes, mas aos poucos chego lá! Ah, outro site em que vc encontrará muitas dicas é o Blogs.com.br. Espero ter ajudado um pouquinho!

Primeiro post do ano

Sou uma pessoa de pouquíssimas superstições. E olha que japonês é cheio disso. Uma das poucas que D. Aurora me passou e procuro seguir é tomar ozoni no primeiro dia do Ano Novo. Segundo a tradição japonesa é um prato que atraia a sorte. Acho que cada japonês tem a sua maneira de fazer, mas basicamente eu faço um caldo com kombu (alga marinha) e hondashi (um tempero de peixe), um pouquinho de saquê, shoyu, broto de feijão, kamaboku ( massa de peixe) e cebolinha picada. Ah, sem falar do mais importante que é o moti, que é um bolinho feito de arroz do tipo motigome. Este é outro alimento cheio de simbologia para o japonês. Diz a tradição que consumir o moti no primeiro dia do ano costuma trazer sorte, fartura e longevidade. Desde tempos antigos, os japoneses, historicamente um povo agrícola, tinham o costume de rogar às divindades boas colheitas de seus principais cereais, (dentre eles o arroz), no início de cada ano e os antigos acreditavam que o fato de comer moti unia os espíritos dos cereais e dos homens. Nossa, o moti está muito ligado às minhas tenras lembranças. Sempre comi, antigamente frito no óleo abundante, hoje, apenas grelhado, tostadinho, temperado com shoyu, às vezes um pouco de açúcar. As "obasans" (senhoras) do bairro da minha mãe todo ano se reúnem e fazem o moti para vender. Dá uma trabalheira danada, ainda que hoje em dia elas utilizem uma máquina, tipo um liquidificador gigante, já que antigamente era feito manualmente em um pilão socando o arroz, o que dava uma canseira enorme nos braços. Bem, sempre tenho um estoque de motis congelados para comer a toda hora e esses caseiros então... são os melhores, pois como diz a minha mãe, "esses industrializados não são puros, levam alguma mistura no arroz". Que seu 2007 seja de muita fartura em todos os sentidos!!