Blogagem coletiva da semana mundial da amamentação
E já que o tema recorrente aqui é comida, por que não falar do alimento mais completo que existe? O leite materno! E para juntar mais força a essa corrente, estou participando da Blogagem Coletiva da Semana Mundial da Amamentação.
Como descrever esse ato de amor? Como tirar palavras para passar o quanto vale a pena, quanto carinho se transborda, quanto nos satisfazemos ao ver nossas crias crescendo sabendo que o nosso corpo produziu esse alimento que não só preenche o corpo mas a alma?
Não, não é fácil assim. Já na maternidade te passam as técnicas, abocanhar toda a auréola, cabeça aqui, mão acolá, tal posição... Só a prática mesmo... Pegar sua cria recém parida, colocá-la no seu seio e ver que essa criaturinha que com minuto de vida já sabe sugar é de maravilhar qualquer um. Incrível como um recém nascido que nove meses ficou espremidinho no seu ventre, em seu primeiro minuto de vida já busca o nosso seio e suga com uma verocidade de leão. É, porque é nesse instante, logo depois do nascer, que se estreitam os laços. Aquele de identificação de cheiro, voz, acalanto. Nada se compara a esse momento, quando depois do trabalho de parto, em que a adrenalina correu solta, vem a calmaria de encontro mãe-bebê, o seio oferecido, a boquinha sugando, peito com peito... Surgem as dores, fissuras, ingurgitamentos, mas nada que uma boa persistência e respaldo não resolvam (na grande maioria). É, o APOIO é fundamental. Eu sou feliz de dizer que tive todo o apoio do maridão, do obstetra que agüentou minhas ligações quando o seio empedrou e tive febre e da pediatra que até técnica de quatro me passou para aliviar a dor.
Jamais esquecerei quando um dia, andando aqui pelo centro, na hora do almoço, no meio da muvuca geral, havia uma camelô vendendo seu produto com uma mão e com a outra segurando seu filho (que já não era bebê) e amamentando, de peito de fora, no meio da multidão. Nossa, fiquei tão comovida com essa situação e na hora a prolactina agiu e meus seios começaram a jorrar leite.
Descrevendo assim parece corriqueiro, mas para mim havia tanto amor naquele momento, tanta poesia!
Talvez um olhar de mãe que se identifica...
Regina – que amamentou Sofia até 1 ano e meio e amamenta Júlia de quase 10 meses.
Como descrever esse ato de amor? Como tirar palavras para passar o quanto vale a pena, quanto carinho se transborda, quanto nos satisfazemos ao ver nossas crias crescendo sabendo que o nosso corpo produziu esse alimento que não só preenche o corpo mas a alma?
Não, não é fácil assim. Já na maternidade te passam as técnicas, abocanhar toda a auréola, cabeça aqui, mão acolá, tal posição... Só a prática mesmo... Pegar sua cria recém parida, colocá-la no seu seio e ver que essa criaturinha que com minuto de vida já sabe sugar é de maravilhar qualquer um. Incrível como um recém nascido que nove meses ficou espremidinho no seu ventre, em seu primeiro minuto de vida já busca o nosso seio e suga com uma verocidade de leão. É, porque é nesse instante, logo depois do nascer, que se estreitam os laços. Aquele de identificação de cheiro, voz, acalanto. Nada se compara a esse momento, quando depois do trabalho de parto, em que a adrenalina correu solta, vem a calmaria de encontro mãe-bebê, o seio oferecido, a boquinha sugando, peito com peito... Surgem as dores, fissuras, ingurgitamentos, mas nada que uma boa persistência e respaldo não resolvam (na grande maioria). É, o APOIO é fundamental. Eu sou feliz de dizer que tive todo o apoio do maridão, do obstetra que agüentou minhas ligações quando o seio empedrou e tive febre e da pediatra que até técnica de quatro me passou para aliviar a dor.
Jamais esquecerei quando um dia, andando aqui pelo centro, na hora do almoço, no meio da muvuca geral, havia uma camelô vendendo seu produto com uma mão e com a outra segurando seu filho (que já não era bebê) e amamentando, de peito de fora, no meio da multidão. Nossa, fiquei tão comovida com essa situação e na hora a prolactina agiu e meus seios começaram a jorrar leite.
Descrevendo assim parece corriqueiro, mas para mim havia tanto amor naquele momento, tanta poesia!
Talvez um olhar de mãe que se identifica...
Regina – que amamentou Sofia até 1 ano e meio e amamenta Júlia de quase 10 meses.
Marcadores: Amamentação