quinta-feira, novembro 30, 2006

Risoto de Funghi Seco


Terça feira é dia de cozinhar lá em casa. É o dia em que maridão chega mais cedo do serviço, em que podemos nos sentar à mesa e assistir nossas sitcom favoritas, (a saber: Friends, New Adventures of the old Cristine e Two and a half man). Sofia fica na cozinha mexendo nos armários e quando acha seu copo fica: "uco,uco"- tradução: suco e quando acha seu pratinho: "papa, papa" - tradução: é papa mesmo. Não é por nada não, mas ela é muito esperta!rsrsrsr. Mas voltando ao assunto comida: há tempos queria fazer um risoto de funghi seco e resolvi apostar na receita mais básica e fácil que tem. Achei aqui. Ficou delicioso, realmente muuuito bom! Recomendo experimentar. Só usei o dobro de funghi da receita, achei pouco 20grs, e aproveitei a água em que deixei de molho o cogumelo para fazer o caldo de galinha.

Ingredientes:
2 xícaras (chá) de arroz arbório
1/2 cebola picada
20 g de funghi seco picado
1 xícara (chá) de vinho branco
6 xícaras (chá) de caldo de galinha ou carne
4 colheres (sopa) de manteiga4 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado

Modo de preparo:
1. Numa tigela, coloque o funghi e cubra com água morna. Deixe de molho por 30 minutos.
2. Numa panela, coloque o caldo de galinha e leve ao fogo alto. Quando ferver, abaixe o fogo e reserve.
3. Em outra panela, coloque metade da manteiga e leve ao fogo baixo. Quando derreter, acrescente a cebola e misture por 4 minutos ou até que fique transparente. Junte o arroz e misture por 2 minutos em fogo alto. Adicione o vinho e misture bem até evaporar. Retire o funghi da água e coloque na panela. Refogue por 1 minuto.
4. Mantenha a panela com o caldo em fogo baixo. Na panela com o arroz, acrescente 1/3 do caldo e mexa até secar. Junte mais 1/3 do caldo e mexa sem parar até que seja absorvido. Adicione o restante, aos poucos, verificando a consistência do risoto. Ele deve ficar úmido e com o arroz al dente.
5. Quando atingir o ponto de risoto, desligue o fogo e adicione o restante da manteiga. Misture parmesão ralado e sirva bem quente.

ps: o segredo do risoto é vc ir adicionando o caldo aos poucos e ir misturando sempre para o arroz liberar o amido, o que dá essa consistência inigualável.

quarta-feira, novembro 29, 2006

Jeito para a coisa?

Primeiro quero deixar claro que não gosto da revista Veja, um semanal totalmente parcial, partidário, hipócrita e que trata seus entrevistados sempre com pitadas de ironia e escárnio. Pronto, falei.
Porém, nada que me impeça de lê-la, (pois reconheço que já comprei muitas revistas e que nem sempre pensei assim. É, é a maturidade...) Mas nessa semana, a Veja-SP, mais conhecida como Vejinha, fala sobre a profissão do momento: chefe de cozinha. Descreve como se proliferam na cidade os cursos de graduação em Gastronomia, com mensalidades batendo na casa dos 1500 reais, de como, ao contrário do glamour que a profissão nos passa, se tem que batalhar no começo, aprendendo desde a limpar a cozinha e equipamentos, a enfrentar estágios sem remuneração e os baixos salários iniciais. Hoje em dia os chefes viraram celebridades e me recordo que pouco tempo atrás o Alex Atala, que apresenta um programa da TV e cujo D.O.M. entrou na lista dos 50 melhores restaurantes do mundo, até posou nu na capa da revista Trip, tudo a ver né?
No site há um teste (mas nada sério hein!) para saber se vc leva jeito para mestre-cuca. O meu resultado? O meu lugar é na cozinha mesmo, mas a de casa, que o meu prazer é cozinhar para meus dois pimpolhos ;))

segunda-feira, novembro 27, 2006

Hit Parade dos Sabores Brasileiros

Seguindo a onda dessa lista que vi no Pecado da Gula, e que anda rolando em alguns foodblogs, resolvi fazer a minha listagem dos sabores brasileiros preferidos. Foi difícil listar somente dez, fui elencando os quitutes e eles foram crescendo e crescendo e tive de me conter. Vamos ver se algum bate com o seu?

1-pão de queijo, mas os de Minas uai;
2-doce de abóbora em pedaços (mas daquele feito com cal);
3-tapioca de queijo coalho com coco ralado (original do Nordeste, feito com a goma da mandioca);
4-romeu e julieta (queijo minas com goiabada cascão);
5-pão francês na chapa (mas sem achatar);
6-empadinha de palmito ou camarão daqui;
7-docinhos de festa: brigadeiro, beijinho, bicho de pé, olho de sogra, cajuzinho..., se quiser todos as guloseimas do Amor aos Pedaços;
8-feijoada completa, com farofa, couve manteiga, laranja e molhinho picante;
9-costelinha de porco com folhas de ora-pro-nobis, que jamais esquecerei daqui;
10-pastel de feira com garapa (caldo de cana-de-açúcar).

Tirando o pão de queijo, que ontem, hoje e amanhã ocupa a primeiríssima posição, os outros são aleatórios. ;)

Moqueca à minha moda


Sempre ouvi falar que a diferença entre a moqueca baiana e a capixaba era que a primeira leva leite de coco. Amo de paixão qualquer uma, adoro peixe, mas sempre que faço em casa, faço sem o leite de coco. Jr diz que gosta, mas sei que, apesar de ele ser santista (quer dizer, ele diz que nasceu lá), e ter tido a oportunidade de ter peixes frescos durante sua juventude, acho que sua mãe o deixou com um certo complexo de muita e somente pescada branca. Estou tentando mostrar aos poucos que rios e mares oferecem uma gama ilimitada de variedades. Sábado comprei postas de garoupa e resolvi fazer a moqueca que sempre faço, a olho mesmo, com os ingredientes que tinha na geladeira, não tem muito segredo não.

1 cebola média picada
2 dentes de alho picados
azeite o quanto baste
700grs de postas de peixe de carne branca firme (usei garoupa, mas pode ser robalo, badejo, até cação, que eu não gosto muito)
1/2 lata de tomate pelado
2 tomates picados ou usar a lata inteira
pimentão vermelho e amarelo picados
suco de um limão
sal e coentro e pimenta a gosto

Primeiro preparar as postas: temperar com o limão, sal e pimenta do reino a gosto. Deixar alguns minutos.
Numa panela grossa e larga, aquecer o azeite e juntar o alho e cebola, até esta ficar transparente. Colocar as postas lado a lado, jogar os tomates (picados e o molho da lata também). Tampar a panela e deixar cozinhar. No meio do cozimento agregar os pimentões, pois gosto deles menos moles e acerte o tempero. Deixar mais um pouco no fogo e não virar as postas para não desmancharem. Assim que o peixe estiver cozido, agregar o coentro a gosto. Eu acho que essa erva que dá o tchan nesse prato, mas Jr. não é muito fã, não acredito que com a salsinha será a mesma coisa. Sirva acompanhado com um pirão (infelizmente não tinha nenhuma cabeça de peixe para fazer) e farinha de mandioca. Huuummm...!!!

sexta-feira, novembro 24, 2006

Açúcar de baunilha


Alguns anos atrás vi um programa do Jaime Oliver, (quando ele ainda passava na TVA , buáááá...), em que ele ensinava a fazer o açúcar de baunilha. Até deu vontade de fazer, mas pensava que aqui no Brasil não existissem as tais favas. Pois é, ledo engano, aqui, cidade de São Paulo, Brasil, Terra, que não por acaso é a capital da gastronomia, eu as encontrei, facinho, facinho, nas minhas andanças pelo mercado municipal. Na verdade sempre estiveram lá, eu que nunca tinha reparado, assim como várias outras coisas que vou descobrindo aos poucos. Cada vez que volto lá eu garimpo algo, não é à toa que a grande maioria, para não dizer todos os chefes de São Paulo vão lá abastecer suas cozinhas estreladas (ou não). Dei uma pesquisada e fiquei sabendo que a baunilha é uma orquídea (!?). É, sim, aquelas lindas flores exóticas. Seus maiores produtores são o México, Indonésia, Taiti e Ilha de Madagascar, esta última responsável por 90%. O texto a seguir retirei do site Basilico: "A baunilha em favas tem um preço elevado porque cada flor exige uma manipulação humana cuidadosa para que seja fecundada. Com um fragmento de bambu, uma vara de limoeiro ou ainda uma agulha, o plantador de baunilha levanta uma “lingüeta“ existente nos órgãos de reprodução da flor, liberando o pólen para fecundação. O processo é delicado e limita a produção mundial a 1.600 toneladas nos anos mais prósperos.A baunilha é colhida verde, quando ainda não possui aroma. Após um banho com água muito quente, ela é acomodada em caixas acolchoadas e forradas, permanecendo ali por 48 horas, transpirando, até atingir a cor marrom-escuro. Terminado este processo, a fava é exposta ao sol durante 1 semana para que seu aroma seja liberado. Depois, para atingir o ponto ideal – um aroma doce e delicado —, é acondicionada por mais 8 meses em caixas de madeira.
Utilização:Para o preparo de receitas, a baunilha deve ser utilizada deitando-se a fava sobre uma superfície plana e dividindo-a ao meio, no sentido longitudinal, com uma faca bem afiada. De seu interior saem minúsculos grãos (quase um pozinho), que são então adicionados à receita. A casca, que também tem sabor, pode ser utilizada em infusões, como no leite que será utilizado na confecção de um creme, ou no açúcar.
Como comprá-la: Escolha as favas com aspecto flexível e bem brilhante, polpudas, de preferência embaladas em tubos ou a vácuo.
Essências: Existem também no mercado essências naturais (fabricadas a partir da fava e álcool de cereais) e artificiais (sintéticas, sem relação nenhuma com a baunilha natural).Acreditamos que as essências artificiais são uma tentativa frustrada – porém, muito mais barata – de reproduzir um aroma que é único. A indústria alimentícia, entretanto, utiliza-a largamente:- no setor de produtos lácteos, como sorvetes, cremes, biscoitos, bolos, bolinhos, e na confeitaria.- em chocolates, em que o sabor da baunilha não é percebido, mas consta da relação de componentes de qualquer barra ao leite (industrializada). É sempre bom lembrar que os bons mâitres chocolatiers optam pela baunilha natural..."
Aqui no Brasil, infelizmente, só encontramos as essências artificiais nos mercados, acho até pelo seu alto custo. Bem, tudo isso para dizer que eu ainda não sei o que fazer com as minhas favas (de baunilha, of course). Mas vou postar aqui a receita do açúcar vanilado, que retirei do livro do Jaime Oliver:
1kg de açúcar
4 favas de baunilha
Coloque no processador (ou liquificador) as favas e triture, raspe as laterais e triture novamente. Adicione todo o açúcar e processe por cerca de 2minutos. Peneire essa mistura em uma tigela, coloque eventuais pedaços de volta ao processador e triture mais uma vez. O resultado será uma mistura de coloração levemente cinzenta - o verdadeiro açúcar de baunilha! Guarde em um recipiente hermético. Para um resultado mais sutil, simplesmente deixe as favas com o açúcar, dentro do recipiente hermético durante uns 15 dias pelo menos. Use para adoçar suco, cafés, chás, fazer doces etc...

quarta-feira, novembro 22, 2006

Papai Noel dos Correios

Fiquei sabendo dessa campanha através de um e-mail que recebi e gostaria de repassá-la para o maior número de pessoas possíveis. Todo fim de ano os Correios recebem milhares de cartinhas de crianças endereçadas ao Papai Noel, umas pedindo brinquedos, outras cestas básicas, outras somente com palavras de carinho. A Empresa através da campanha Papai Noel dos Correios, desde 1997 procura atender essas cartinhas, convidando empregados, pessoas da comunidade e empresários a fazerem a adoção. Então como funciona? Liguei aqui na Agência Central de São Paulo e eles me disseram que nessa agência, à partir do dia 01/12 eles estarão afixando as cartinhas nas paredes e vc pode ir lá, ler, escolher e adotar uma. Comprar o presente e se quiser entregar pessoalmente, é só pegar o endereço, se quiser que os Correios entreguem, só embrulhar em papel pardo e eles enviam o Sedex sem custo nenhum. Simples não? Vamos gente, vamos se mobilizar, vamos tentar fazer o Natal de algumas criancinhas um pouco mais feliz, o que iremos gastar é tão pouco em relação ao que gastamos nessas festas de fim de ano. Não, não iremos mudar o mundo, não iremos minimizar a desigualdade, mas conseguiremos dar um dia de sonho para um pequenininho. E não precisa ser necessariamente essa campanha não, há tantas por aí, é só escolher!
informações nos Correios de São Paulo: 11-3101-2198 com Edson (veja qual a agência mais próxima para vc)

terça-feira, novembro 21, 2006

Amarettis


Essa receita é da Karen. Só não sei se posso chamar os biscoitos de amarettis, pois usei macadâmia e um pouco de castanha do pará. Ficaram beemm diferentes dos que ela confeccionou, mas nem por isso, menos gostosos, aliás ficaram muito bons! Meus biscoitos ficaram achatadinhos, (acho que a farinha de amêndoas deve ser mais leve ou eu fiquei com medo de bater muito as claras e elas não adquiriram a consistência ideal), moldei bolinhas com duas colheres, mas à medida que iam assando os biscoitos foram se aconchegando na assadeira como cookies. Pensei que iriam para o lixo, mas qual não foi minha surpresa na primeira mordida? Huummm...delícia!

Amarettis

2 claras
150g de açúcar
175 g de amêndoas em pó (triturei macadâmia e castanha do pará no liquificador)
1 c café de extrato de amêndoas
um pouco de açúcar de confeiteiro para polvilhar (não usei, e achei os biscoitos suficientemente doces)

Preaqueça o forno à 200C. Bata as claras até que elas comecem a ficar brancas, adicione o açúcar aos poucos (em três vezes) e continue batendo até obter um merengue não muito firme. Com a ajuda de uma espátula de silicone, incorpore a farinha de amêndoas e o extrato de amêndoas.Forre uma assadeira com papel alumínio e coloque pequenas porções da massa com a ajuda de uma colher, deixando um espaço de cerca de 1 cm entre elas. Polvilhe com açúcar de confeiteiro e asse por 10 min ou até que os amarettis fiquem dourados.

E algumas horas depois...alcachofras


Jr. resolveu que precisa aprender a cozinhar (o que apóio completamente) e que eu preciso ser mais paciente com essa nova etapa de sua vida. Deixá-lo sozinho na cozinha. E não ficar xeretando o que faz. "Vc me deixa nervoso" diz ele. "Tudo bem" digo eu. Então imaginem a cena: uma mesa, Le Cordon Bleu-Todas as técnicas culinárias de um lado, de outro Jaime Oliver - O chef sem mistérios, no meio meu amado marido, alcachofra e faca na mão. Um assassinato? Não, não, apenas o despetalar de uma flor. E seguindo o passo-a-passo dos livros, cada um com sua técnica diga-se de passagem, ele começa o corta daqui, serra de lá, que duro, despetala, cavuca, tira os espinhos, ai, ai, meu dedo, troca faca, pega colher....e tchan tchan tchan, lá estão elas: quatro alcachofras limpas, um pouco tortinhas, mas lindas. Agora, ó dúvida cruel, como cozinhá-las? E fuça livro aqui, entra na net de cá e eu, já com dó de todo esse esforço para um iniciante, sugiro o bom e velho recheio de molho vinagrete. Também não vamos exigir muito do rapaz em sua primeira incursão gastronômica fora da salsicha cozida né?! rsrsrs...Mas a foto foi tirada por ele para a posteridade, a receita deixo para ele passar, que o mérito é todo dele, e que elas estavam deliciosas, ah, estavam. Viva! A arte culinária é para todos!

domingo, novembro 19, 2006

Bienal de Artes de São Paulo


Bem, pra quem acha que eu só penso em comida e vivo na cozinha, hoje fomos à 27ªBienal de Artes de São Paulo. Mas como vcs podem ver pela foto, até lá eu vejo comida! Não, não era nenhum banquete para os chefes de Estado, era uma instalação. O tema dessa Bienal é "Como viver junto", daí até dá para tirar alguma coisa dessa obra, com uma mesa enorme, com vários pães enfileirados e cada um com uma bandeira de um país. Não, não sou nenhuma expert no assunto, muito menos em arte contemporânea, mas achei certas coisas chocantes, uma violência exposta (logo de cara damos com uma instalação-prisão) e como estava com a Sofia, aí que não dava para dar atenção direito nas obras. Acho que já vi o prédio projetado por Niemeyer recheado de coisas melhores...
De lá saímos com fome, para variar, e aproveitamos para conhecer um restaurante de churrasco argentino. Pedimos um prato de medalhão de contra-filé argentino (anjo, disse o garçom), acompanhado de legumes grelhados. Senti falta de arroz, mas sabe como é, argentino não come arroz, eles são chiques. A carne realmente é divina, imaginem um medalhão de uns 6cm de altura, mas beeeem macio, e mais saboroso que o filet mignon. Não sei o que os pastos portenhos têm, mas deixam a carne muito macia, tenra e suculenta.
Para finalizar não poderia deixar de falar: É CAMPEÃO, É CAMPEÃO!!! DÁ-LHE TRICOLOR!!!

Kantem de manga


O kantem (em japonês) ou agar-agar é uma gelatina de algas marinhas. Muito usado na culinária japonesa e hoje em dia muito encontrado em restaurantes naturais e vegetarianos de São Paulo. Lembro muito de quando era pequena e havia alguma festividade nas casas dos parentes sempre havia uma assadeira com o kantem, mas na época só conhecia o feito com açúcar e corante alimentar (geralmente vermelho). Eu simplesmente adoro e com essa moda de fazer com frutas então, ficou perfeito! O meu agar-agar comprei na Liberdade (já falei, as vantagens de se trabalhar no centro, ou na cidade como dizia minha mãe), paguei dez reais num pacotinho de 100g, não é muito barato, mas rende bem e nos mercadinhos de bairro vc irá pagar bem mais caro. Use sempre na proporção de 5g para cada meio litro de líquido. Eu dobrei a receita que a minha forma é grande. E finalmente descobri que pelo menos para desenformar gelatina a minha forma de silicone serve!

Kantem de manga

1 manga grande
1/2l de água, sendo 1/4 para ferver e outro 1/4 para fazer o suco de manga.
5g de agar-agar
açúcar ou adoçante a gosto

Primeiro deixe pronto um suco feito com a manga e 1/4l de água. Reserve alguns pedaços da fruta e pique em cubinhos. Dilua o agar-agar nos outros 1/4l de água restantes e leve ao fogo e deixe ferver uns cinco minutinhos. Desligue, adicione o suco e os pedaços de manga. Adoce a gosto (eu usei o adoçante culinário que daqui a pouco a gente daqui de casa não passa pela porta). Coloque em uma forma e espere endurecer para comer, o que ocorrerá assim que esfriar. Conserve na geladeira.

sexta-feira, novembro 17, 2006

Muffins de cenoura com chocolate


Isso aí em cima é o muffin de cenoura com chocolate que eu fiz nesse feriado. Dá pra perceber que a Sofia adorou não? Ela chega na cozinha, sabe onde está o bolinho e fica apontando pro lugar e falando "boio, boio" ou algo similar, porque ainda não sou totalmente fluente no "sofiês". Só imaginem essa pequena mãozinha sendo passada em roupas, cabelos, boca, paredes, chão, brinquedos...ah que maravilha! Quando o bolo está assando no forno, eu acendo a lâmpada de dentro, ela se agacha um pouco e fica assistindo o bolo sendo assado. Que nem TV. Ahahahah...
Essa receita eu peguei no site All recipes, porém no original vai passas e achei que o chocolate cairia melhor. Facílimo de fazer, porém recomendo não encher muito as forminhas, que a massa cresce bem e transborda. Fiz meia receita e renderam 9 muffins.

Ingredientes da receita adaptada:
1 xíc. de gotas de chocolate
1 xíc. farinha de trigo
1 1/2 colher de chá de fermento em pó
1 colher de chá de bicarbonato
2 ovos
1/2 xíc. de óleo vegetal
1/4 xíc e 2 colheres de sopa de açúcar (usei o demerara, já que no original pede o brown sugar)
1 1/2 xíc de cenouras raladas

Numa vasilha peneira a farinha, o fermento e o bicarbonato. Em outra, combine os ovos, açúcar e óleo e bata bem. Jogue essa mistura na mistura de farinha, somente mexendo para incorporar. Adicione por último as cenouras e o chocolate. Distribua nas forminhas para muffins e asse em forno moderado.

quinta-feira, novembro 16, 2006

Almoço de hoje


Não, não pense que vivo comendo besteiras. Minha alimentação é, na medida do possível,bem regrada. Muitas verduras, legumes e bolos e doces que ninguém é de ferro né? :p
Mas desculpa aê se eu posso gastar minha hora do almoço indo no Mercado Municipal e subir até o mezanino e me dirigir ao novo Hocca Bar e pedir um suculento sanduíche Belíssima, feito com a mortadela original Ceratti. Não, não é Marba, Aurora, Sadia ou Vadia, ali vc come o mais suculento sanduíche da cidade. É verdade que vc pode ir até a padaria mais próxima, pedir uns 300grs de Ceratti, outros 100 de mussarela e alguns de tomate seco, juntar com pitadas de orégano e rechear um crocante pão francês e fazer isso em casa, mas qual é a graça se vc pode ficar no meio do mundaréu de gente que vai lá no mercadão e povoa todas as cadeiras que são disputadas a tapa?
Apreciar todas as barracas de iguarias, frutas, secos e molhados, temperos, peixes e carnes com vista superior e ainda olhar o teto e apreciar os vitrais originais, cujos vidros coloridos vieram da Alemanha e demoraram quatro anos para ficar prontos? E tudo isso num prédio de Ramos de Azevedo, inaugurado em 1933.
PS: minha @%&*} máquina não tem zoom, perdoem a foto.

Sonho estranho

Essa noite tive um sonho estranho. Sonhei com meu chefe (aí já não sei se é pesadelo), pedindo para eu fazer o bolo de seu casamento???!!!! Eu perguntando: dois andares? Ele com seu jeito monólogo de ser: uhuh. Noivinhos em cima? Uhuh. Vou para minha mesa de trabalho, (então tudo se passou no escritório), me dá um estalo, volto e pergunto: ah, a festa é para quantas pessoas? Ele: 40 crianças. Eu arregalo os olhos e não entendo nada. Fim. Daí tirei sérias conclusões:
1- A parte do chefe eu vou pular;
2- Bolo: adoro e sempre estou a procurar uma receita para fazer;
3- Noivinhos: na época em que casei não havia essa moda de noivinhos moldados de tudo quanto é tipo, será que fiquei com complexo?
4- Crianças: quem sabe num futuro próximo?
5- Eu adoro tanto cozinhar que até com isso estou sonhando. Mas bem que eu podia sonhar com o Willy Wonka!

terça-feira, novembro 14, 2006

Últimas aquisições




Entrei na era do silicone minha gente! Trabalho aqui no centro de São Paulo, o paraíso das compras. Nessas minhas andanças comprei essa forma aí do lado. Fiz um bolo para estreá-la e tchantchan....: não desenformou direito, grudou o fundo. No "manuel" diz que nas primeiras vezes tem que untar com óleo e passar farinha, acho que não fiz isso direito...espero... :p

Agora, a minha paixão e da minha filha foram essas forminhas de muffins. Pena que só tinha um jogo com seis, quero comprar mais!

E além de não grudar os muffins, tem outra utilidade: são os mais novos brinquedinhos da Sofia. Ela, no alto de seus setenta e pouco centímetros, abre o armário da cozinha só para pegá-las. Um barato ter bebê em casa!

Update:

Agora na hora do almoço não pude resistir a essa queijeira, não é um charme? Mas acho que vou ouvir quando chegar em casa...

domingo, novembro 12, 2006

Rocambole salgado da minha mãe



Fiz essa receita para o café da manhã de domingo e na verdade só fomos comer lá pelas 11h, pois até terminar... Mas acho que valeu a pena. Esse rocambole minha mãe sempre faz, eu ainda tenho receio de fazer massas, tenho um leve complexo, geralmente ficam pesadas, não tenho boa mão para isso. Mas fazendo e aprendendo né? Usei minha super planetária e acho que deu certo, na verdade ficou bem suculenta e quentinha, com o queijo derretendo, com uma xícara de café...huuummmm

Massa
1 copo de leite morno
3 tabletes de fermento fresco
2 ovos ligeiramente batidos
1/2 xíc de óleo vegetal (usei 1/4 de óleo de girassol e 1/4 de azeite)
1 colher de chá de açúcar
1 colher de chá de sal
farinha o quanto baste ( menos de 1kg)

Recheio
400g de queijo (usei 200 de mussarela e 200 de queijo prato) picados
400g de presunto picados
3 tomates meio verdes picados sem polpa e sem sementes
orégano a gosto

Dissolver o fermento no leite morno. Adicionar o óleo, ovos, açúcar, sal e agregar a farinha peneirada até dar o ponto da massa.
Divida a massa em porções e abrir com o rolo. Esparrame o recheio, (que é só misturar tudo), e enrole como um rocambole, colocando em forma untanda com óleo. À parte faça uma bolinha com a massa e coloque num copo com água, assim que a bolinha subir, a massa estará pronta para ir ao forno. Pincele os rocamboles com gema batida ou com leite. Asse em forno 200°C e delicie-se.

Top Chef

Novembro é mês de estréias dos seriados e a Sony vem com o novo reality show Top Chef. São 12 concorrentes tentado ganhar os cem mil dólares de prêmio, mais é claro, o reconhecimento e evidência que o programa pode oferecer. Já nesse primeiro capítulo deu para perceber quem vai ser o mais competitivo, a mais fresca, o mais bobinho, o mais chato. Na primeira prova surpresa os participantes tinham meia hora para trabalhar na cozinha do restaurante Fleur de Liz em São Francisco, supervisionados pelo chef Hubert Keller. A maioria foi dispensada nos primeiros minutos, ou por nervosismo (um candidato tremia tanto que não conseguia enfeitar o prato), ou porque não estava com o calçado adequado (a candidata, por sinal a mais velha, foi de tênis e o chef falou que não era adequado para uma cozinha de restaurante e a dispensou logo de cara), ou porque ao experimentar o molho, ter colocado o DEDO, mindinho of course, no molho e logo em seguida na boca. O chef achou um erro sem precedentes e o expulsou da cozinha rapidinho, falando que ali isso era inaceitável. Oh oh, problemas à vista. E não deu outra. Na hora de falar quem foi o candidato que melhor se saiu nessa prova, quando todos estavam reunidos (candidatos, júri, apresentadora e o chef Hubert Keller), o nefasto concorrente que tinha lambido seu dedinho, se pronunciou em alto e bom tom dizendo que não achava justo, que não teve tempo na cozinha, que era assim que ele experimentava sua comida e blablabla. Tremendo mal estar. Um dos jurados interveio e disse que ele estava sendo tremendamente inoportuno e grosseiro (concordo plenamente), e a cozinha ali era de Keller e lá ele mandava. Azar dele que além de acumular pontos negativos, conseguiu a antipatia de todos os outros concorrentes. A próxima prova eles tinham que elaborar um prato, tendo 3horas para comprar os ingredientes e 3h para prepará-lo. Não vou me extender muito para não ficar um post cansativo, mas para mim que sou fascinada pelo mundo das panelas e pela cultura gourmet, gostei. Vou ver se consigo acompanhar.
canal Sony - 4ªfeira - 21h

sexta-feira, novembro 10, 2006

Divino



'Tabblo:

O bolo para mim é delicioso!!! E vale muito a pena fazê-lo, mesmo que vc tenha que passar a semana inteira, incluindo o sábado e o domingo de dietinha básica. Como disse, essa receita foi tirada do blog Trem Bom, porém, fuçando a Saraiva ontem, me deparei com o Larousse de Chocolate by Pierre Hermé. Não resisti à curiosidade e folheei o livro à procura da receita. Achei um tal de Bolo Suzy, mas com os mesmos ingredientes e quantidades. Igualzinho, o que diferenciava era o modo de fazer, dizendo para derreter a manteiga, invés, de como fiz, batendo o açúcar e depois adicionando os ovos. Não sei o que influenciará no resultado final, mas do jeito que eu fiz ficou divino!!!

quinta-feira, novembro 09, 2006

Bolo de chocolate do Pierre Hermé

Já que esse blog aqui é fútil, mas também é útil, irei publicar a receita do bolo que fiz ontem à noite para o Jr. Depois de muito fuçar pela blogosfera e de encontrar mil e uma receitas, e sabedoura que ele não é muito fã de bolos cheios de cremes e recheios e doçuras (ao contrário da esposa e da filha) decidi-me por esse bolo que me pareceu delicioso. Simples de fazer e com ingredientes básicos. Porém nem pense em quantas calorias se ingere em uma fatia. Dei uma espiada na embalagem da manteiga e me arrependi de tê-lo feito. Pasmem: 14g possuem 100cal. Não, não...não irei olhar a tabela do chocolate. Está lá na geladeira esperando por nós essa noite, já que ainda não decretaram que dia de aniversário é dia de descanso, e assim sendo temos que trabalhar. Até ensaiei uma comemoração com uma vela falsa às 5 da matina (hora que a Sofia acordou a casa), mas nossos estômagos não digeriram bem a idéia de começar o dia com um suculento bolo de chocolate.
A receita é do blog Trem Bom. Amanhã farei o parecer sobre ele.

Meu primeiro post

Meu primeiro post é um FELIZ ANIVERSÁRIO!!!
Que você meu grande amor, que me acompanha nesses 7 anos (acho que é isso né?), tenha uma data maravilhosa. Que nossa família, hoje mais linda ainda com nossa princesinha, seja seu porto seguro e possa dar todo o amor que você merece. Você, que vive tudo intensamente, cheio de generosidade, seja muito abençoado, pois eu e a Sofia já somos com a sua companhia.
Te amamos muito!!!!